sábado, 3 de novembro de 2012

História Essencial de Portugal - Prof. José Hermano Saraiva

 
Na companhia de um excecional narrador, os episódios mais decisivos da nossa História.
 
É a primeira vez que uma obra de divulgação com estas características, alcance e relevância surge no panorama audiovisual português.
 
Uma grandiosa retrospetiva dos principais acontecimentos, apresentados numa narrativa cronológica e com o apoio de imagens recolhidas nos locais referidos.
 
No lar ou na escola, uma obra tão fascinante como acessível e esclarecedora, idealizada para jovens e adultos.
 

Volume I - Das Origens à Revolução de 1245-1248

Numa História essencial de Portugal só têm lugar os factos "essenciais", isto é, aqueles acontecimentos que permitem compreender a evolução global das sociedades.
 
Neste vídeo expõem-se as raízes mais antigas da nacionalidade e dá-se particular relevo à ação colonizadora dos Romanos, aos aspetos sociais da Reconquista cristã, ao despertar da Independência Portuguesa e por fim à primeira grande crise monárquica que culmina com a deposição de D. Sancho II e o reinado de D. Afonso III, o Bolonhês, que introduz uma época nova na História nacional.
 

Volume II - De D. Dinis à Conquista de Ceuta (1248-1415)

Este vídeo começa com alguns dados essenciais sobre a vida de Santo António e de Pedro Hispano, o único papa português. Referem-se os progressos da época de D. Dinis e a tragédia da guerra civil que afogou em sangue o fim desse reinado. É no tempo do seu sucessor que Portugal é devastado pela "peste negra", com consequências sociais relevantes.

Da mesma época é o drama da morte de Inês de Castro, para o qual se propõe explicação diferente da que até hoje nos deram.

A crise europeia enche de sombras o reinado de D. Fernando, que além de um casamento afrontoso para o povo, comete os erros de inúteis guerras com Castela e da publicação de leis que impõem o trabalho rural obrigatório. São estes os dados que desencadeiam a crise dinástica que encontra como expoentes o mestre de Avis e Nuno Álvares Pereira e que introduzem uma época nova, marcada pelo triunfo dos interesses da alta burguesia e pela conquista de Ceuta em 1415.

Volume III - Da Expansão à Restauração (1415-1640)

O Século XV é marcado em Portugal pela expansão atlântica, com a descoberta de toda a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança e pela tentativa da formação de um império norte-africano, e fundação de cidades-fortalezas no litoral do Magrebe.
 
Portugal intervém na política ibérica a propósito da sucessão do trono espanhol. O Rei D. João II define uma enérgica política de autoridade monárquica e concebe o plano de uma ligação marítima direta entre Lisboa e os portos asiáticos produtores de especiarias. A viagem de Vasco da Gama inicia o ciclo do Império Oriental, mas a tragédia de Alcácer Quibir e a morte de D. Sebastião afundam o país numa crise que conduz à perda da independência.

Volume IV - Iluminismo - Pombalismo - Revolução Liberal e Regeneração (1640-1851)

À Restauração de 1640 segue-se uma prolongada guerra que só termina em 1668 e fez mergulhar o País numa crise profunda. É a economia do Brasil que está na base da política adotada por D. João V e também das ousadas reformas empreendidas pelo Marquês de Pombal que visam modernizar o Estado e consolidar o poder monárquico.

No fim do século XVIII as repercussões das Invasões Francesas fazem-se sentir em toda a Europa e Portugal alinha juntamente com a Inglaterra nas coligações antirrevolucionárias. Isso provoca as Invasões Francesas e a retirada da corte para o Brasil, com a criação de um vácuo da autoridade que desencadeia a Revolução Liberal do Porto, em 1820.


Volume V - Da Regeneração à República (1851-1910)

Com a Regeneração instala-se uma relativa paz política durante a qual é possível realizar um amplo programa de melhoramentos materiais: estradas, vias férreas e telégrafos. Os partidos Regenerador e Histórico revezam-se no poder com regularidade, durante os reinados de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís. Cresce rapidamente a classe média, aumenta a população das cidades e a emigração acentua-se. A colonização dos territórios africanos progride com rapidez e o Governo português projeta estender a soberania de Portugal desde Angola à costa do Índico.
 
Mas esse projeto foi interrompido por um Ultimatum inglês que emocionou todo o País. O Rei e o Governo monárquico foram acusados de não saber defender os interesses nacionais, e o Partido Republicano aumentou o seu dinamismo, ao mesmo ritmo em que se desacreditavam os partidos monárquicos. Uma revolta de civis e militares pôs termo ao regime monárquico e proclamou a República em 1910.


Volume VI - Do 5 de Outubro à Atualidade (1910-2002)

Proclamada a República foi elaborada nova Constituição, acentuadamente parlamentarista. Em 1916, para evitar a perda das suas colónias, Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial. Mas o desgaste do pós-guerra e uma crise nacional geral tiveram por efeito a ditadura militar que governou Portugal desde 1926 a 1933. Por iniciativa dos setores nacionalistas e conservadores foi aprovada uma Constituição presidencialista que vigorou até 1974.

É esse o período a que se dá o nome de Estado Novo. A fadiga da Guerra Colonial e a crise política provocaram o fim da Segunda República em 25 de abril de 1974. Após um período turbulento restabeleceu-se a democracia. Portugal vira-se então para a Europa.