segunda-feira, 31 de outubro de 2011

200 Países, 200 Anos

O médico Hans Rosling mostra a história do desenvolvimento do planeta nos últimos dois séculos, transformando estatísticas em animação gráfica interativa.

sábado, 29 de outubro de 2011

Nós, Portugueses - Telefones e Internet

Nós, Portugueses - Carrinho

Nós, Portugueses - Uma Casa Portuguesa

Nós, Portugueses - Uma Família Portuguesa

Nós, Portugueses - Empresas: Lucros e Prejuízos

Nós, Portugueses - Empresas e Rendibilidade

Nós, Portugueses - Dinamismo Empresarial

Nós, Portugueses - Empresas onde Trabalhamos

Nós, Portugueses - Empresas

Nós, Portugueses - Pensões e Pensionistas

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Nós, Portugueses - Despesas Públicas em Remunerações

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Nós, Portugueses - Contas do Estado

Nós, Portugueses - Economia Portuguesa

Nós, Portugueses - Ricos e Pobres

Nós, Portugueses - PIB

Nós, Portugueses - Importações e Exportações

Nós, Portugueses - Impostos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O que é um processo de RVCC?



Um processo de RVCC é sempre desenvolvido num Centro de Novas Oportunidades e baseia-se num conjunto de pressupostos metodológicos (balanço de competências, abordagem autobiográfica) que permitem a evidenciação de competências previamente adquiridas pelos adultos ao longo da vida, em contextos formais, informais e não-formais, e no qual desenvolve a construção de um Portefólio Reflexivo de Aprendizagens orientado segundo um Referencial de Competências-Chave.

Estes processos organizam-se em três eixos estruturantes: reconhecimento, validação e certificação. Sempre que detetadas lacunas em termos de competências evidenciadas pelos adultos face ao Referencial do nível de certificação para que se candidataram, serão desenvolvidas ações de formação complementar baseadas nas áreas de Competências-Chave dos respetivos Referenciais.


Reconhecimento de competências


Na etapa de reconhecimento, o adulto identifica as competências adquiridas ao longo da vida através do recurso à metodologia de balanço de competências.

Esta etapa inicia-se com a apresentação:
• do processo de RVC (introdução aos conceitos utilizados em RVC, explicação do que é a metodologia de balanço de competências, definição dos patamares de chegada para a certificação, clarificação da distinção entre o RVC e percursos de escolarização);
• dos intervenientes;
• das metodologias de trabalho possíveis;
• da duração previsível do processo;
• e do trabalho que se espera que o adulto desenvolva de forma autónoma.


A seguir deve dar-se início à descodificação do Referencial de Competências-Chave (nível básico ou nível secundário). Este trabalho é desenvolvido pelos profissionais de RVC e pelos formadores que, para o efeito, organizam sessões de trabalho individuais, em pequenos grupos e/ou em grupos alargados de adultos.

De seguida, os profissionais de RVC iniciam as sessões de balanço de competências com os adultos, de forma individual, ou em pequenos grupos. As sessões baseiam-se na mobilização de um conjunto de instrumentos, em função das experiências significativas e dos interesses específicos da cada adulto.

Toda a atividade desenvolvida vai resultando na construção/ reconstrução do Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA) do adulto de forma mais ou menos apoiada pela equipa técnico-pedagógica, consoante a autonomia que cada um destes revele.
A equipa técnico-pedagógica deve assegurar que o PRA de cada adulto obedece a um mesmo padrão de exigência relativamente à tipologia de comprovativos aí constantes, sem deixar, contudo, de espelhar a especificidade que resulta do percurso e da experiência individual de cada adulto.

Os conteúdos do PRA devem ser um reflexo direto das competências que o adulto detém e, se necessário, incluir registos da equipa técnico-pedagógica que explicitam a forma como determinados comprovativos aí incluídos permitem evidenciar as competências constantes nos Referenciais.

À medida que o PRA se vai consolidando, a equipa técnico-pedagógica, juntamente com o adulto, vai estabelecendo correlações entre esse instrumento/produto e o Referencial de Competências-Chave.

No âmbito do reconhecimento de competências, pode ainda haver lugar ao desenvolvimento de formações complementares, no Centro Novas Oportunidades, cuja duração não deve ultrapassar as 50 horas/adulto.

A evolução do processo de reconhecimento e, em particular, as conclusões que a equipa técnico-pedagógica vai tirando relativamente às competências que podem ou não ser validadas, devem ser comunicadas ao adulto, à medida que as sessões forem decorrendo, em momentos específicos para o efeito ou no decorrer do balanço de competências.


Validação de competências


A etapa de validação de competências centra-se na análise e avaliação do PRA do adulto, face ao Referencial de Competências-Chave, identificando as competências a validar e a evidenciar/desenvolver através da continuação do processo de RVCC ou de formação a realizar. Esta etapa envolve o trabalho de toda a equipa técnico-pedagógica.


Certificação de competências


Esta etapa corresponde ao final do processo de RVCC, quando estão reunidas as condições necessárias à obtenção de uma habilitação escolar ou de uma qualificação.

A certificação de competências realiza-se perante um Júri de Certificação constituído pelo profissional de RVC, pelos formadores e pelo avaliador externo ao processo de RVCC de cada adulto e ao Centro Novas Oportunidades.


Plano de Desenvolvimento Pessoal


Esta etapa consiste na definição de um Plano de Desenvolvimento Pessoal para cada adulto certificado pelo Centro Novas Oportunidades, tendo em vista a continuação do seu percurso de qualificação/aprendizagem ao longo da vida após o processo de RVCC.

Este Plano toma forma na definição do projeto pessoal e profissional do adulto, com a identificação de possibilidades de prosseguimento das aprendizagens, de apoio ao desenvolvimento de iniciativas de criação de autoemprego e/ou de apoio à progressão/reconversão profissional.

sábado, 8 de outubro de 2011

Quem Somos?


O Centro Novas Oportunidades acolhe diariamente todos os adultos que pretendem melhorar as qualificações escolares e profissionais, tentando encontrar, para cada um, a resposta mais adequada de acordo com o seu perfil, experiência de vida e projetos futuros.

Assim, o trabalho desenvolvido tenta assegurar as condições necessárias à qualificação e certificação desses adultos através de uma informação e acolhimento personalizados e esclarecedores, de encaminhamentos adequados e negociados, de formações complementares necessárias e de aconselhamento para percursos de qualificação/aprendizagem subsequentes.

Deste modo, o Centro desenvolve uma oferta interna de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) de nível básico e secundário e, em articulação com o Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, sugere encaminhamentos para outras alternativas - Programa de Formação em Competências Básicas, Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA), Ensino Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis, Formações Modulares e vias de conclusão do nível secundário de educação, ao abrigo do DL 357/07 de 29 de outubro.

O Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que constitui a oferta interna do Centro, assenta em três grandes pressupostos:
• Valorizar conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida em contextos formais, não-formais e informais.
• Assegurar a certificação escolar de nível básico e secundário.
• Incentivar percursos de educação e formação.

O reconhecimento e a valorização dos adquiridos ao longo da vida constituem um importante motor de novas dinâmicas formativas, contribuem para a elaboração de novos projetos, abrem caminho para novas oportunidades.

Este processo pressupõe a identificação e a explicitação das experiências vividas pelo adulto e as aprendizagens daí decorrentes, reforçando, deste modo, a sua autoestima e a sua auto-confiança.

Na reflexão que este processo implica, os adultos ganham consciência das suas conquistas, mas também de lacunas de conhecimentos, que tentam ultrapassar, através de Formação Complementar e/ou Formações Modulares.

Pretende-se que os adultos se sintam, no fim do processo, mais capazes e confiantes para enfrentarem as múltiplas mudanças em curso na sociedade contemporânea, com a consciência de que há sempre mais a aprender, de que tudo tem de ser conquistado, de que, muitas vezes, é necessário recomeçar, com coragem e determinação, acreditando que todos somos capazes de dar um novo rumo às nossas vidas, dando tudo o que somos naquilo que fazemos.